Tire suas dúvidas sobre a queda de cabelo e saiba como acabar com ele.
Tire suas dúvidas
Como sei se sofro de queda de cabelo ou de calvície?Só um especialista pode diferenciar um caso do outro. Mas, em geral, a queda é um processo reversível, que não atinge a raiz, e acontece apenas por períodos determinados. Isto é: depois de tratado o problema, os fios voltam a crescer. Já na calvície, a raiz atrofia e, se o distúrbio não for diagnosticado a tempo, surgem falhas por todo o cabelo.
Escova progressiva faz o cabelo cair?
Se realizada por um profissional experiente e com produtos livres de formol, não. “Nesse caso, os agentes químicos agem apenas nos fios, deixandoos mais frágeis e quebradiços”, explica Luciano Barsanti, médico tricologista (especialista em cabelo) e autor do livro Dr. Cabelo (editora Elevação). “Mas, se o ativo estiver fora desses padrões e entrar em contato com o couro cabeludo, poderão, sim, ocorrer inflamações que favorecem a queda”, alerta Inaê Cavalcanti, dermatologista, de São Paulo. Para evitar complicações, é bom dar um intervalo de, no mínimo, quatro meses entre um procedimento e outro.
O que é pior: escova tradicional ou alisamento?
Se feita com frequência, e por muitos anos, a escova é mais prejudicial ao cabelo do que os vários tipos de alisamento existentes no mercado. Isso porque, de tanto puxar os fios, eles acabam sendo arrancados pela raiz, o que, a longo prazo, faz com que parem de crescer.
Os xampus antiqueda funcionam?
Não, pois, na maioria das vezes, eles nutrem e agem como fortalecedores dos fios, prevenindo a quebra. Ou seja: não combatem a queda. Além disso, o tempo de contato do xampu com o couro cabeludo é muito pequeno, o que impossibilita que os princípios ativos penetrem na pele.
Vale a pena tomar suplementos orais contra a queda de cabelo?
“Sim, mas só depois de passar por uma avaliação médica”, recomenda Valcinir Bedin, dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira para Estudo do Cabelo, em São Paulo. Segundo ele, o exame médico é fundamental para diagnosticar com precisão quais nutrientes estão faltando no organismo da paciente. “Só aí é possível recomendar compostos prontos, ricos em vitaminas do complexo B, ferro e zinco, ou mandar manipular algum medicamento específico.”
Meu marido toma finasterida. Pode ser bom para mim também?
Apesar de ser a substância mais recomendada para os homens, a finasterida não é indicada para mulheres. “Ainda não existem estudos conclusivos, mas acredita-se que o remédio pode aumentar a incidência de câncer de mama e provocar alterações nas genitálias do bebê, caso a paciente fique grávida de uma criança do sexo masculino”, fala Arthur Tykocinski, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Além disso, o medicamento pode ser tóxico ao fígado.
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